terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Gravidez na adolescênci

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A gravidez na adolescência, como o próprio termo já define, consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de que a Organização Mundial de Saúde considere a adolescência como o período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda podendo ser influenciado localmente por fatores culturais.

Como fator fundamental para a ocorrencia da gravidez está a ocorrencia da menarca, o primeiro período menstruação, que ocorre próximo aos 12,5 anos, embora este valor varie de acordo com a etnia [1] e peso. A média de idade da ocorrencia da menarca tem e continua diminuido como o passar dos anos. Mesmo a fertilidade levando a gravidez precoce, ainda há uma série de fatores que influenciam, tanto sociais e pessoais. Mundialmente, as taxas de gravidez na adolescência varia entre 143 para 1000 na África sub-saariana, a 2,9 para 1000 na Coréia do Sul.[2][3]

Grávidas na adolescência enfrentam muitas das mesmas questões obstetrícia que as das mulheres entre os 20 e 30 anos.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente

É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade

Índice

[esconder]

[editar] Taxa de incidência

A taxa de incidência de gravidez na adolescência em 2002 era a seguinte[4]:

[editar] África

País Taxa de nascimentos* País Taxa de nascimentos*
Tunísia 15 Líbia 7
Marrocos 28 Egito
Ruanda 50 África do Sul 120
Quênia 78 Senegal 86
Zimbabwe 92 Nigéria 103
Eritreia 115 Tanzânia 169
Zâmbia 15254 Mali 191
Somália 213 Níger 233

* a cada 1000 mulheres entre 15 e 19 anos de idade

[editar] Américas

País Taxa de nascimentos* País Taxa de nascimentos*
Argentina 61 Guatemala 111
Bahamas 60 Guiana 67
Barbados 43 Haiti e Mexico 64
Belize 86 Honduras 103
Bolívia 81 Jamaica 79
Brasil 45
Canadá 16 Nicarágua 135
Chile 44 Panamá 89
Colômbia 80 Paraguai 75
Costa Rica 78 Peru 55
Cuba 65 Porto Rico 63
Equador 66 República Dominicana 93
El Salvador 87 Suriname 42
Estados Unidos da América 53 Trinidad e Tobago 36
Brasil 56 IFRN 950

* a cada 1000 mulheres entre 15 e 19 anos de idade

[editar] Ásia

País Taxa de nascimentos* País Taxa de nascimentos*
Afeganistão 111 Israel 17
Arábia Saudita 38 Japão 4
Armênia 34 Jordânia 27
Azerbaijão 36 Kuwait 31
Bahrain 18 Laos 91
Bangladesh 117 Líbano 25
Brunei 26 Malásia 18
Butão 54 Maldivas 53
Camboja 60 Mianmar 24
Catar 20 Mongólia 54
Cazaquistão 45 Nepal 117
China 5 Oman 66
Chipre 10 Paquistão 50
Coréia do Norte 2 Quirguistão 33
Coréia do Sul 3 Singapura 6
Emirados Árabes Unidos 51 Sri Lanka 22
Filipinas 38 Síria 34
Geórgia 33 Tadjiquistão 25
Índia 45 Tailândia 49
Indonésia 55 Turcomenistão 17
Irã 33 Uzbequistão 54
Iraque 38 Vietnam 21

* a cada 1000 mulheres entre 15 e 19 anos de idade

[editar] Europa

País Taxa de nascimentos* Taxa de abortos* % de mães adolescentes casadas
Suíça 5.5 (não disponível) 61%
Países Baixos 6.2 3.9 35%
Suécia 6.5 17.7 18%
Itália 6.6 6.7 55%
Espanha 7.9 4.9 40%
Dinamarca 8.1 15.4 23%
França 9.3 13.2 15%
Bélgica 9.9 5.2 42%
Grécia 11.8 1.3 80%
Alemanha 13.1 5.3 39%
República Tcheca 16.4 12.4 47%
Irlanda 18.7 (não disponível) 4%
Polônia 18.7 (não disponível) 60%
Portugal 21.2 (não disponível) 45%
Hungria 26.5 30.2 36%
Reino Unido 30.8 21.3 10%

* a cada 1000 mulheres entre 15 e 19 anos de idade

[editar] Oceania

País Taxa de nascimentos*
Austrália 162367890
Fiji 544379
Ilhas Salomão 52129054i
Micronésia 532579
Nova Caledônia 3124678
Nova Zelândia 272467u
Papua-Nova Guiné 6734556789
Polinésia Francesa 45678
Vanuatu 43

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DST's

A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela
infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções pois, nesta condição, ocorre fisiologicamente (naturalmente) uma diminuição nos mecanismos de defesa do seu organismo.

Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto.

Muitas DSTs que afetam as mulheres são silenciosas, ou seja, não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, estando aí mais uma razão da importância da realização de um bom acompanhamento pré-natal.

Possíveis consequências para a mulher:
Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.

Possíveis consequências para o bebê:
A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento.
O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.
Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto.
O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação.

As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.

Pré-Natal
Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.

Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc

O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitos pelo menos dois testes de HIV e de sífilis durante o pré-natal.

Tratamento:
Doenças como a gonorréia, sífilis, tricomoníase, clamídia, assim como as vaginoses bacterianas, podem ser tratadas e curadas com antibióticos durante a gravidez.

Não há cura para as DSTs virais como herpes genital e HIV, mas o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas nas mulheres grávidas.

As mulheres cujas provas de detecção da hepatite B foram negativas, podem receber vacina contra a hepatite B durante a gravidez.

Prevenção:
A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.

As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. Da mesma forma, podem reduzir o risco de transmissão de gonorréia e das vaginites ou uretrites não gonocócicas (infecção por clamídia, trichomonas, etc).

As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.

Embora se desconheça precisamente o efeito da camisinha na prevenção da infecção pelo HPV, há trabalhos médicos associando o uso do preservativo a uma taxa menor de câncer cervical, que é, como se sabe, uma patologia relacionada com a infecção por esse vírus.

Já existe vacina contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. A vacina confere proteção contra os tipos de vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais.

Na presença de lesões ativas do herpes genital, uma cesariana pode ser indicada com a finalidade de proteger o recém-nascido de uma possível contaminação na sua passagem pelo canal do parto.

Nos países desenvolvidos, a administração de drogas anti-retrovirais em paciente soro-positivas somados à indicação de cesariana programada e a proibição da amamentação materna reduziram significativamente a transmissão vertical do HIV, com a consequente diminuição da incidência de AIDS em recém-nascidos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO



Introdução
O aparelho reprodutor feminino compõe-se de órgãos genitais externos composta pelos pequenos e grandes lábios vaginais e pelo clitóris, que em conjunto formam a vulva.

Os órgãos reprodutores femininos internos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina.

Ovários
Os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem aos óvulos.

Ovulogênese
É o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem, transformando-se em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários.

Folículos Ovarianos
As células germinais femininas transformam-se em óvulos na maturidade. Os grupos de células ováricas, que rodeiam cada óvulo, diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o óvulo. Durante a época da reprodução, conforme o óvulo se prepara para ser liberado, o tecido circundante torna-se menos compacto e enche-se de líquido, ao mesmo tempo em que aflora à superfície do ovário. Esta massa de tecido, líquido e óvulo recebe o nome de folículo De Graaf. A mulher tem apenas um único folículo De Graaf em um ovário em cada ciclo menstrual. Quando o folículo De Graaf alcança a maturidade, ele libera o óvulo, processo chamado de ovulação. O óvulo está então preparado para a fecundação.

Ovulação
Na verdade, o óvulo é o ovócito secundário, cuja meiose somente irá ocorrer se acontecer a fecundação. Caso contrário, o ovócito degenerará em 24h após sua liberação.

Trompas de Falópio
Ou ovidutos, são dois tubos curvos ligados ao útero. A extremidade livre de cada trompa, alargada e franjada, situa-se junto a cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido presente na cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado pelos batimentos ciliares.

Útero
É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite grande expansão do órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está conectada as trompas. Sua porção inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina.

O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruaç: : : internet : : :ão junto ao sangue.

Vagina
É um canal musculoso que se abre para o exterior, na genitália externa. Até a primeira relação sexual, a entrada da vagina é parcialmente recoberta por uma fina membrana, o hímen, de função ainda desconhecida.

A vagina é revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias presentes na mucosa vaginal fermentam o glicogênio, produzindo ácido lático que confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da maioria dos microorganismo patogênicos. Durante a excitação sexual, a parede da vagina se dilata e se recobre de substâncias lubrificantes produzidas pelas glândulas de Bartolin, facilitando a penetração do pênis.

Genitália feminina externa
Denominada vulva, compõem-se pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores e mais delicadas, os pequenos lábios, que protegem a abertura vaginal. Um pouco a frente da abertura da vagina, abre-se a uretra, independente do sistema reprodutor.

O clitóris é um órgão de grande sensibilidade, com 1 a 2 cm de comprimento, correspondente a glande do pênis. Localiza-se na região anterior a vulva e é constituído de tecido esponjoso, que se intumesce durante a excitação sexual.

Mamas
Produzem leite que alimenta o recém-nascido. O leite é produzido pelas glândulas mamárias (conjunto de pequenas bolsas de células secretoras conectadas entre si por meio de dutos). Existem cerca de 15 a 20 conjuntos glandulares em cada seio e seus dutos se abrem nos mamilos, por onde o leite é expelido

Sistema Reprodutor Masculino

Introdução
O sistema reprodutor masculino compreende os órgãos genitais externos (genitália externa) e os órgãos localizados no interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pelo saco escrotal.

Pênis
Órgão copulador masculino que possui em seu interior três cilindros de tecido esponjosos (os corpos cavernosos), formado por veias e capilares sanguíneos modificados. Os corpos cavernosos ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis. A região anterior do pênis forma a glande ( a "cabeça"), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que determina grande sensibilidade à estimulação sexual. A glande é recoberta por uma prega protetora de pele chamada prepúcio, às vezes removida cirurgicamente por meio da circuncisão.

Saco Escrotal
Ou escroto, é uma bolsa de pele situada abaixo do pênis, dentro do qual se aloja o par de testículos, que são as gônadas masculinas. Os testículos permanecem a uma temperatura de 2 a 3ºC, inferior a temperatura corporal, o que é necessário para que os espermatozóides se formem normalmente. Homens que apresentam os testículos embutidos na cavidade abdominal, anomalia (criptorquidia), não formam espermatozóides, sofrendo esterilidade temporária.

Os órgãos reprodutores masculinos internos são os testículos, os dutos condutores de espermatozóides (dutos deferentes, duto ejaculador e uretra) e as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais).

Testículos
É o órgão onde se formam os espermatozóides. É constituído por tubos finos e enovelados (os tubos seminíferos), e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo. A espermatogênese (ou formação de espermatozóides), ocorre por diferenciação e meiose de células localizadas na parede interna dos túbulos seminíferos. Entre os túbulos, localizam-se as células intersticiais (ou células de Leydig), cuja função é produzir testosterona, o hormônio sexual masculino.

Espermatogênese
Ocorre na parede dos túbulos seminíferos pela diferenciação de células espermatogônicas, onde estas, a partir da puberdade, passam a se multiplicar e vão se transformando em espermatócitos primários, cada um destes, origina dois espermatócitos primários, que sofre a segunda divisão meiótica e originam, cada um, duas espermátides que se diferenciam em espermatozóides. Os espermatozóides recém-formados caem na cavidade interna dos túbulos seminíferos e passam a se deslocar passivamente em seu interior, devido as contrações das paredes dos túbulos e do fluxo de líquido presente dentro deles.
Epidídimo
É um enovelado localizado sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos. Os espermatozóides recém-formados passam para o epidídimo, onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato sexual.

Vasos Deferentes
São dois tubos musculosos que partem dos epidídimos e sobem para o abdome, contornando a bexiga. Sob a bexiga, os vasos deferentes provenientes de cada testículo se fundem em um único tubo, o duto ejaculador, que desemboca na uretra.

Uretra
A uretra é um duto comum aos sistemas reprodutor e urinário do homem. Ela percorre o interior do pênis, abrindo-se para o exterior na extremidade da glande.

Vesículas Seminais
São duas glândulas que produzem um líquido nutritivo, o fluído seminal, que contêm o açúcar frutose, cuja função é nutrir os espermatozóides. Sua secreção é lançada no duto ejaculatório e constitui cerca de 60% do volume total do fluído eliminado durante o ato sexual. A vesícula também secreta prostaglandinas.

Próstata
A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino. Sua secreção é viscosa e alcalina; tem por função neutralizar a acidez da urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural da vagina. A próstata envolve a porção inicial da uretra, onde lança sua secreção através de uma série de pequenos dutos.

Glândulas Bulbouretrais
Durante a excitação sexual, elas liberam um líquido cuja função ainda não é muito bem conhecida. Acredita-se que a secreção destas glândulas contribua para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozóides.

Ejaculação
No clímax do ato sexual, o esperma ou sêmen, constituído pelos espermatozóides e pelas secreções das glândulas acessórias, é expulso do corpo por contrações rítmicas da parede dos dutos espermáticos. A eliminação dos espermatozóides é chamada ejaculação

Sistema Reprodutor

Introdução
O sistema reprodutor é um termo aplicado a um grupo de órgãos necessários ou acessórios aos processos de reprodução. As unidades básicas da reprodução sexual são as células germinais masculinas e femininas.

Ciclo de resposta sexual dividido em quatro fases:
1 - Excitação
Inicio da resposta sexual, o pênis e o clitóris sofrem ereção. Na mulher, os lábios vulvares intumescem, os mamilos se eriçam, a vagina se alonga e passa a produzir uma secreção lubrificante.
2 - Fase de Estabilização
A circulação sanguínea nos órgãos genitais e a tensão muscular aumentam. A porção interna da vagina expande-se e o útero eleva-se, se preparando para receber o esperma. Os movimentos respiratórios aumentam e o batimento cardíaco acelera. A cópula ou coito, que é a introdução do pênis na vagina, leva ao orgasmo.

3 - Fase de Orgasmo
É o clímax da excitação sexual e se caracteriza pelas contrações rítmicas e involuntárias dos órgãos do sistema reprodutor de ambos os sexos. No homem, durante o orgasmo, as contrações das glândulas acessórias e os dutos espermáticos trazem o esperma até a uretra, ocorrendo a ejaculação em seguida. No orgasmo feminino, o útero e a porção mais externa da vagina também se contraem.

4 - Fase de Dissolução
A musculatura se relaxa, os órgãos começam a voltar ao normal. A maioria dos homens apresenta após o orgasmo, um período refratório onde não ocorre resposta ao estímulo sexual. A duração desse período varia em diferentes indivíduos e situações. Já a maioria das mulheres, pode repetir o ciclo sexual imediatamente se for estimulada.

Fecundação
Os espermatozóides depositados no fundo da vagina no ato sexual, nadam para o interior do útero, de onde atingem os ovidutos. Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as condições desfavoráveis de acidez ou são devorados por macrófagos, células responsáveis pela limpeza do sistema reprodutor feminino. Mesmo assim, milhares de espermatozóides atingem o óvulo. O primeiro espermatozóide a tocar na membrana do óvulo, penetra, fenômeno denominado fecundação ou fertilização. O óvulo estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e elimina o segundo corpúsculo polar. Finalmente o pronúcleo masculino se funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.


Embrião
O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a fertilização. Cerca de 24h após a penetração do espermatozóide, o zigoto se divide, formando as duas primeiras células embrionárias, que se dividem novamente, produzindo quatro células, que se dividem produzindo oito e assim sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o embrião se desloca pela trompa em direção ao útero, depois de 3 dias após a fecundação.

Após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4 dias, nutrindo-se de substâncias produzidas por glândulas do endométrio, o embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado de nidação